A Associação Italiana de Jogadores de Futebol (AIC) acusou a Juventus de “atropelar a dignidade” do zagueiro Leonardo Bonucci, além de pedir que o atleta seja reintegrado à equipe.
Umberto Calcagno, ex-jogador da Sampdoria e presidente da entidade, apontou à ANSA que o defensor vem “sofrendo condutas ilícitas” em Turim.
“A situação é paradoxal. Bonucci foi objetivamente excluído do time e sofre condutas ilícitas, proibidas pelo acordo coletivo. Sua dignidade está sendo pisoteada. Essa situação exclui oportunidades importantes para ele, incluindo uma vaga na Azzurra”, alertou Calcagno.
O chefe da associação ainda mencionou que o episódio envolvendo o experiente zagueiro é “apenas a ponta do iceberg”.
De fora dos planos juventinos, Bonucci foi afastado do plantel e treina separado do restante de seus companheiros, enquanto os bianconeri procuram um novo clube para ele.
Com mais um ano de contrato em Turim, Bonucci teria recebido sondagens de Lazio e Fiorentina, mas não quer ir embora da Velha Senhora. O zagueiro até exigiu formalmente sua reintegração, mas a agremiação não pretende mudar sua postura.
As declarações de Calcagno sobre Bonucci foram rebatidas pela Juventus, que declarou que os direitos de seus atletas são “totalmente reconhecidos e garantidos”.
Aos 36 anos, Bonucci foi revelado pela Inter de Milão e tem passagens por Treviso, Pisa, Bari, Juventus e Milan. Em Turim, o zagueiro venceu vários títulos nacionais.