A Itália conquistou nesta quinta-feira (5) três medalhas de ouro, elevando para 16 o total conquistado nos Jogos Paralímpicos de Paris, em um dia que somou outras três pratas e quatro bronzes, chegando a 54.
Faltando três dias para o encerramento da competição, a delegação da “azzurra” já soma mais dois ouros do que nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2020, quando concluiu sua participação com 14.
Hoje, a Itália subiu do oitavo para o sexto lugar no quadro de medalhas, liderado pela China (com 73 ouros e 175 medalhas no total), e ficou um ouro abaixo da França e um acima da Ucrânia, que assim como a anfitriã tem um total de 61 medalhas.
O oitavo lugar da tabela é ocupado pelo Brasil, que tem 15 medalhas de ouro e 62 medalhas ao todo, sendo 18 de prata e 29 de bronze.
O dia começou com o ouro do paratleta italiano Oney Tapia no lançamento de disco na categoria F11 (para atletas com deficiência visual ou com visão limitada). Ele venceu após atingir a marca de 41,92m, superando o iraniano Hassan Bajoulvand (41,75m), que conquistou a prata na frente do espanhol Álvaro Cano (39,60m).
Outro ouro italiano foi vencido pelo nadador Antonio Fantin nos 100 metros livre categoria S6, que completou em 1m03s12 – recorde paralímpico – e repetiu o que fez em Tóquio 2021. Logo atrás ficou o brasileiro Talisson Henrique Glock, prata com 1m05s27, e o francês Laurent Chardar, bronze com 1m05s28.
Já o terceiro ouro para a Itália veio na prova de tiro com arco misto com Elisabetta Mijno e Stefano Travisani, que venceram a Turquia por 6 a 2 na final.
Por sua vez, a italiana Martina Caironi conquistou a medalha de prata no salto em distância T63 – para amputados de membros inferiores com próteses. A paratleta saltou 5.06m, atrás apenas da australiana Vanessa Low, que atingiu a marca de 5.45m e faturou o ouro. Já o bronze ficou com a suíça Elena Kratter (4.83m).
Um dos bronzes do dia foi somado por Luca Mazzone, porta-bandeira na cerimônia de abertura e que hoje completou o pódio na prova de ciclismo adaptado na categoria H1-2.
Além disso, Mirko Testa garantiu outro bronze nas competições de ciclismo adaptado, na prova de estrada da categoria H3, que consagrou o francês Mathieu Bosredon como campeão.
Por fim, a italiana Ana Maria Vitelaru, 41 anos, ex-jogadora de basquete em cadeira de rodas, conquistou a medalha de bronze na prova de estrada H5 do ciclismo, enquanto Bebe Vio, Andreea Mogos, Loredana Trigilia e Rossana Pasquino venceram o bronze no florete por equipes femininas nos Jogos.