O grupo de hackers russos “noName057” reivindicou nesta terça-feira (1º) uma série de ataques contra sites de seis bancos italianos e criticou o recente encontro entre a premiê da Itália, Giorgia Meloni, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no qual ela confirmou seu apoio à Ucrânia.
De acordo com as autoridades italianas, os bancos afetados foram: Bper, Monte dei Paschi di Siena, Banca Popolare di Sondrio, Fineco, Intesa Sanpaolo e Fideuram.
Os técnicos da Agência Nacional de Cibersegurança – como sempre acontece nestes casos – imediatamente entraram em contato com os “alvos” para informar sobre a nova ofensiva e dar as primeiras indicações para mitigar os efeitos.
O ataque teria sido do tipo DDoS, que consiste no envio em massa de falsos pedidos de acesso a sistemas informáticos para sobrecarrega-los e tirá-los do ar. Até o momento, no entanto, o prejuízo foi pouco em comparação com os ataques por meio de ransomware, que são os mais temíveis devido ao roubo de dados com pedido de resgate.
Em seus canais de mídia social, os hackers comemoraram os ataques cibernéticos contra “as autoridades italianas russofóbicas”, iniciados por uma série de empresas de transporte público local, como Amat de Palermo e Anm de Nápoles.
A agência de segurança italiana informou que acompanha “com a máxima atenção” a reativação das campanhas de grupos de “hacktivistas (hackers-ativistas) pró-Rússia em detrimento de sujeitos institucionais nacionais”.
No entanto, reforçou que “não parece que os ataques afetaram a integridade e a confidencialidade das informações e sistemas em questão”.
Essa não é a primeira vez que hackers russos tentam atacar as instituições da Itália, um dos países ocidentais mais ativos no apoio à Ucrânia durante a guerra contra o regime de Vladimir Putin.