O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela publicou nesta sexta-feira (2) um segundo boletim confirmando a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho.
A instituição, controlada pelo governo, afirma que o líder chavista obteve 51,95% das preferências, com quase 97% dos votos apurados, contra 43,18% do opositor Edmundo González Urrutia.
Segundo os dados divulgados pelo CNE, a participação no pleito foi de quase 60% e Maduro teria recebido 6,4 milhões de votos.
No primeiro boletim, publicado um dia depois das eleições presidenciais, Maduro foi apontado como o vencedor com 51,20% das preferências, quando 80% dos votos haviam sido contados.
A oposição venezuelana, que reivindica a vitória de González com mais de 70% dos votos, não reconhece o triunfo de Maduro e acusa o CNE de não apresentar as tão solicitadas atas eleitorais completas.
Em meio a crescente pressão internacional por transparência, os governos de Argentina, Uruguai e Equador reconheceram González como vencedor das eleições venezuelanas. A Itália, através de seu ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, declarou que os resultados foram “manipulados”.