O ataque terrorista ocorrido na cidade de Pahalgam, lado indiano da Caxemira, na fronteira com o Paquistão, foi reivindicado pela Frente de Resistência (TRF), apontada pela Índia como sendo uma ramificação da milícia islâmica paquistanesa Lashkar-e-Taiba.
Além de declarar como “personae non gratae” os conselheiros indianos da Defesa, Marinha e Aeronáutica e de cancelar os vistos de cidadãos da Índia no Paquistão, Islamabad também afirmou que irá considerar qualquer tentativa indiana de interromper o fornecimento de água do Rio Indo como um “ato de guerra”.
“Qualquer tentativa de interromper ou desviar o fluxo de água pertencente ao Paquistão, sob o Tratado das Águas do Indo, será considerado um ato de guerra e será respondido com força máxima por todo o espectro de nossas forças nacionais”, ameaçou o escritório do primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, que ordenou ainda o fechamento das fronteiras com a Índia.