O Vaticano, através do Dicastério para a Doutrina da Fé, vai lançar no próximo dia 17 de maio novas regras para “discernir sobre aparições e outros fenômenos sobrenaturais”.
A expectativa é de que a mudança seja para regras mais rígidas, apertando os critérios de triagem, análise e possível reconhecimento ou rejeição de casos.
A decisão foi tomada na esteira do caso de uma estátua de Nossa Senhora em Trevignano, nos arredores de Roma, cuja dona relata a presença de lágrimas de sangue e aparições da Virgem Maria.
A proprietária da estátua, a autoproclamada vidente Gisella Cardia, realiza encontros com centenas de fiéis no terceiro dia de cada mês e alega que a escultura chora lágrimas de sangue e que a Virgem Maria faz aparições e diz mensagens de esperança.
Além desse, que atraiu grande atenção midiática, não faltam casos dentro e fora da Itália de videntes, de santas que “choram” – principalmente sangue – e aparições, conquistando a crença de fiéis.
No passado, o papa Francisco já rechaçou as supostas visões da chamada Nossa Senhora de Medjugorje, na Bósnia, afirmando que “a Virgem Maria não é uma funcionária dos correios”, referindo-se às supostas aparições em horários fixos.