A Comissão Europeia recomendou nesta quarta-feira (8) a abertura de negociações para adesão da Ucrânia ao bloco, no âmbito da apresentação do relatório de avaliação dos países candidatos em Bruxelas.
O documento destaca que Kiev concluiu o trabalho em quatro das sete áreas prioritárias identificadas por Bruxelas, mas ainda há o que fazer nas três restantes: luta contra a corrupção, regulamentações contra oligarcas e proteção das minorias.
O objetivo é iniciar as negociações na próxima cúpula da UE, entre 14 e 15 de dezembro, depois que foi constatado os progressos do governo de Volodymyr Zelensky na execução das reformas exigidas pelo bloco para o avanço da candidatura.
A adesão da Ucrânia à UE é um “prêmio” cobiçado por Kiev, principalmente à medida que o cansaço aumenta quase dois anos depois da invasão russa ao país.
Zelensky disse, inclusive, que a Ucrânia cumprirá todas as condições e que uma decisão positiva da UE motivaria a população e as forças militares.
Além da Ucrânia, a Comissão Europeia também recomendou a abertura das negociações para as adesões de Moldávia e Bósnia, mas com a reserva de que as restantes reformas prioritárias sejam concluídas.
“Parabéns a todo o povo e governo de Moldávia: fizeram esforços notáveis para progredir no caminho para a UE. A Moldávia pertence à UE. A porta está aberta”, declarou o alto representante para Política Externa do bloco, Josep Borrell.
A expectativa é de que a UE apresente um relatório ao Conselho em março de 2024 para monitorar os próximos progressos dos países.