Por Jorge Barbosa
O Instituto Aço Brasil informou que a produção nacional de aço bruto em julho de 2023 somou 2,7 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 4,7% ante o mesmo intervalo do ano anterior. Em igual período, as vendas internas atingiram 1,6 milhões de toneladas, menos 8,4% na comparação anual.
A produção de laminados em julho foi de 1,9 milhão de toneladas, valor 11,8% inferior ante o mesmo período de 2022. No mesmo intervalo, a produção de semiacabados somou 715 mil toneladas, um aumento de 40,1%.
O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 2 milhões de toneladas em julho, avanço de 0,8% na comparação anual.
As exportações em julho somaram 828 mil toneladas, o que representa uma queda de 13,8% na comparação com o mesmo mês de 2022. Considerando igual intervalo, os ganhos com as vendas para o mercado externo totalizaram US$ 736 milhões, valor 28,9% menor para o setor.
As importações, por sua vez, foram de 481 mil toneladas em julho, forte aumento de 78,5% na relação ao mesmo período de 2022. Os valores utilizados para a importação foram de US$ 547 milhões, alta de 33,2% no mesmo intervalo de comparação.
Acumulado
No intervalo acumulado de janeiro a julho de 2023, a produção brasileira de aço bruto foi de 18,6 milhões de toneladas, queda de 8,6% frente ao mesmo período do ano anterior. Já a produção de laminados somou 12,8 milhões de toneladas, redução de 9,5% em igual período de comparação. O total de semiacabados produzidos nos primeiros sete meses do ano foi de 5,6 milhões de toneladas, aumento de 16,7% na comparação anual.
As vendas internas foram de 11,3 milhões de toneladas de janeiro a julho, o que representa uma redução de 5,2% quando comparadas com igual período do ano anterior. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 13,6 milhões de toneladas no acumulado até julho, uma retração de 0,5% frente ao registrado no mesmo período de 2022.
As importações alcançaram 2,7 milhões de toneladas no acumulado, um aumento de 48,4% ante o mesmo período do ano anterior. Os valores utilizados para a importação foram de US$ 3,3 bilhões, avanço de 21,8% em igual intervalo.
Já as exportações no acumulado atingiram 7,1 milhões de toneladas, redução de 6,2% na comparação com o ano passado. Os ganhos com as vendas para o mercado externo totalizaram US$ 6,2 bilhões, queda de 10,6% no período.