A justiça italiana definiu que o processo sobre as contas da Juventus será julgado pelo tribunal de Roma.
A definição partiu da Corte de Cassação, o tribunal de última instância da Itália, provocado sobre uma questão de competência territorial.
O processo havia sido instaurado por iniciativa do Ministério Público de Turim, mas os juízes da Suprema Corte declararam o tribunal de Turim incompetente para avaliar o caso.
Com isso, os atos serão enviados ao tribunal milanês.
O clube bianconero esteve no centro de um escândalo contábil e, segundo o Colégio de Garantia do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), seus dirigentes tiveram “comportamentos incorretos sistemáticos e repetidos” no processo conhecido como “plusvalenze”.
Na análise da corte, as ações da diretoria bianconera foram “o resultado de um plano para alterar as operações de transferência e seus valores relativos”, o que produziu “efeitos claros nos balanços” da Velha Senhora.
O tribunal de apelação confirmou que os bianconeri inflaram sistematicamente as taxas de transações para aumentar seus ganhos de capital, com o objetivo de equilibrar as contas e montar uma equipe sólida para disputar a temporada.
As acusações de mascarar as quantias gastas com contratações e salários forçaram a renúncia de toda a diretoria da Juventus, incluindo o presidente Andrea Agnelli.