A polícia de São Paulo prendeu duas pessoas suspeitas de envolvimento no homicídio do empresário ítalo-brasileiro Antonio Maiorano, 40 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro de seu próprio carro nesta semana.
Os detidos são uma mulher identificada apenas pelas iniciais M. do S. F. da S. e seu companheiro, L. N. da S. Em entrevista à ANSA, o delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Alfredo Jang, disse que a suspeita fazia “bicos” informalmente para Maiorano.
Já seu companheiro era caseiro de um estacionamento do italiano em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. “Eles brigaram por causa dessa relação de trabalho informal”, declarou Jang.
Segundo o inquérito, Maiorano teria se desentendido com o caseiro por causa de um suposto furto de fios do estacionamento.
O italiano então teria entrado em contato com uma advogada para demitir o funcionário, que, ao tomar conhecimento da iminente dispensa, teria se juntado à sua companheira e a mais dois indivíduos para atacar a vítima com pauladas e tiros de armas de fogo.
Em seguida, o grupo teria colocado o corpo de Maiorano no porta-malas do carro do empresário, um Vectra Hatch na cor preta, e ateado fogo no veículo.
O cadáver estava “totalmente carbonizado”, de acordo com a Polícia Civil, e foi identificado com a ajuda de pinos metálicos provenientes de uma cirurgia feita por Maiorano após um acidente de moto.
A suspeita detida confirmou ter presenciado o homicídio, “sem nada fazer para impedir tais atos criminosos”. “Os dois [a suspeita detida e o caseiro] se voltaram contra Antonio”, ressaltou Jang.
Já os outros dois homens suspeitos de envolvimento no crime ainda não foram identificados. “Não sabemos a relação dos demais suspeitos com os dois presos. Eles foram chamados na hora para cometer o crime”, concluiu o delegado.