A Polícia de Israel anunciou nesta terça-feira (14) que abriu uma investigação sobre os “numerosos” casos de estupros ocorridos contra israelenses por milicianos do grupo fundamentalista islâmico Hamas durante o ataque de 7 de outubro.
A informação foi divulgada pela imprensa local, citando as autoridades israelenses, após uma apuração sobre acusações de estupros coletivos contra mulheres e crianças na ofensiva que provocou mais de mil mortos no território liderado pelo premiê Benjamin Netanyahu.
Nos últimos dias, uma conferência online organizada pela Harvard Medical School, dos Estados Unidos, apresentou denúncias, nas quais os participantes alegam que um dos objetivos do ataque do Hamas foi estuprar, assassinar e capturar mulheres.
Além disso, divulgaram que existe uma petição com milhares de assinaturas para garantir que essas vítimas de violência sexual tenham as suas histórias contadas e não sejam esquecidas.
Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, o governo de Netanyahu também tem afirmado que mulheres foram “brutalmente estupradas e assassinadas” por integrantes do grupo.