O Brasil encerrou a etapa da Copa do Mundo de ciclismo paralímpico de Ostend (Bélgica) com quatro pódios: um ouro e três bronzes. E a principal medalha foi conquistada apenas no último dia de competição, domingo (7), por André Grizante.
O atleta de 46 anos de idade, que é natural de São Caetano do Sul, foi o mais rápido na prova de estrada da classe C4 (atletas com comprometimentos físico-motores ou amputados). Ele completou 76,6 quilômetros em 1h58min04s
“Um dia para ficar na memória, Copa do Mundo de ciclismo paralímpico na Bélgica. Com Sprint à moda Grizante, no risco, com muita emoção de toda torcida do Brasil e para aqueles que estavam assistindo um show. Trabalhei muito para ficar em forma para brigar com esses atletas, que são os melhores do mundo na minha classe. E hoje estou ali, no bolo, dando continuidade à minha história no esporte”, declarou Grizante, que entrou no paradesporto em 2016.
Porém, a história do brasileiro com o esporte começa bem antes. Entre os anos de 1995 e 2010 ele era um dos principais nomes do ciclismo de Estrada do Brasil. Mas em 2013 sofreu um acidente de motocicleta que o deixou com uma lesão definitiva na perna esquerda, o que o levou ao paraciclismo.
Além do ouro de Grizante, a equipe brasileira garantiu na competição um bronze com Gilmara Sol na prova contrarrelógio da classe WH2 (atletas que impulsionam bicicletas com os braços), outro com Lauro Chaman na prova de contrarrelógio (percurso de 31,5 quilômetros) na classe MC5 (atletas com comprometimentos físico-motores ou amputados) e o terceiro com Carlos Alberto Soares na prova de estrada da classe C1.
Edição: Fábio Lisboa