Subiu para 11.360 o número de mortos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, segundo o último balanço do Ministério da Saúde local.
A informação foi divulgada pela agência Wafa.
Entre os mortos haveria 4.609 menores, 3,1 mil mulheres e 678 idosos. Já o número de feridos chegou a 28 mil.
Na Cisjordânia, o número de palestinos mortos subiu para 180, e o dos feridos para 2,7 mil.
O Ministério reforçou que é difícil recolher informações pela falta de comunicação e por causa dos ataques a hospitais, mas disse que há 3.250 cidadãos, sendo 1,7 menores, ainda desaparecido.
Também nesta segunda, o Exército Israelense e o Shin Bet (serviço de segurança interno) informaram ter matado dois comandantes do Hamas – Yaqub Ashur, da divisão de mísseis antitanque em Khan Younis; e Muhammad Khamis Dababesh, chefe de inteligência militar.
Segundo a CNN, nesta segunda dez ônibus com 564 cidadãos estrangeiros saíram da Faixa de Gaza para o Egito pela passagem de Rafah, enquanto 97 caminhões de ajuda humanitária entraram, levando comida, água, remédios e insumos.
O alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, apresentou um esquema com seis pontos aos 27 chanceleres do bloco, dando sinal verde para que trabalhem em parceria com os Estados Unidos e países árabes sobre o conflito.
Segundo ele, seria uma estratégia de “médio-longo prazo” para construir a paz entre israelenses e palestinos.
O plano prevê “três ‘sim’ e três ‘nãos'”: entre as negativas, está a da expulsão dos palestinos de Gaza. O texto também espera que Gaza tenha uma autoridade palestina com legitimidade conferida pelo Conselho de Segurança na ONU, com maior envolvimento do bloco na região e na construção do Estado palestino.
Na Itália, o presidente, Sergio Mattarella, convocou o Conselho Supremo de Defesa no Palácio do Quirinale para a próxima segunda-feira (20), às 17h (horário local).
A ordem do dia inclui uma atualização informativa sobre os conflitos na Ucrânia, em Israel e na Faixa de Gaza; sobre outras principais áreas de crise; sobre a segurança interna e externa e os interesses globais do país.
Além disso, o Conselho abordará o tema da evolução dos cenários globais, a arquitetura de segurança e a governança nacional dos novos domínios emergentes: cibernético, espacial, submarino e cognitivo.