Subiu para 10.328 o número de mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza, de acordo com boletim divulgado nesta terça-feira (7) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.
O novo balanço chega no dia em que a guerra completa um mês e inclui 4.237 crianças e 2.741 mulheres, segundo as autoridades de Gaza.
Mais de 26 mil pessoas ficaram feridas.
O conflito começou em 7 de outubro, após atentados terroristas sem precedentes cometidos pelo Hamas em Israel, que deixaram mais de 1,4 mil mortos, também civis em sua maioria.
O objetivo do impopular premiê israelense, Benjamin Netanyahu, é “eliminar” o grupo fundamentalista islâmico e assumir a segurança na Faixa de Gaza “por um período indefinido”.
Enquanto isso, a comunidade internacional tenta evitar que a guerra se espalhe pelo Oriente Médio, dado o constante foco de tensão entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Hamas e apoiado pelo Irã.
Diversos países, como o Brasil e a Turquia, pedem um cessar-fogo imediato, enquanto aliados ocidentais de Israel cobram uma “pausa humanitária” para permitir a evacuação de civis e a entrada de ajuda em Gaza.
A União Europeia já enviou seis aviões com itens de primeira necessidade para o enclave palestino – sempre através do Egito -, e mais dois partem nesta terça com 45 toneladas de medicamentos, equipamentos hospitalares e alimentos.
“Forneceremos ajuda humanitária pelo tempo que for necessário”, garantiu o comissário da UE para Gestão de Crises, Janez Lenarcic.