As negociações no Egito para a libertação de reféns israelenses pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas registraram “progressos”, disseram fontes diplomáticas.
A informação foi divulgada pelo jornal saudita Asharq Al-Awsat, que afirma que a organização palestina “flexibilizou” suas posições e que agora o Cairo trabalha para obter aberturas também com Israel.
As delegações negociam um novo cessar-fogo na Faixa de Gaza, o que permitiria a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.
As tratativas acontecem após Israel ter dado até o início do Ramadã, o mês sagrado do Islã, em 10 de março, para o Hamas libertar os reféns e evitar uma ofensiva em larga escala em Rafah, no extremo-sul da Faixa de Gaza.
A cidade fica na fronteira com o Egito e abriga atualmente 1,5 milhão de pessoas, muitas delas refugiadas de outras regiões do enclave e que não teriam mais para onde fugir no caso de uma incursão israelense.
A guerra foi deflagrada em 7 de outubro, quando atentados terroristas do Hamas mataram mais de 1,2 mil pessoas em Israel, cuja reação em Gaza tirou as vidas de 29,3 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave.