Morreu nesta quarta-feira (6), aos 81 anos de idade, o ex-goleiro italiano Alberto Ginulfi, que defendeu um pênalti de Pelé em 1972.
Nascido em Roma, em 30 de novembro de 1941, Ginulfi fez carreira defendendo as traves do clube homônimo da capital, pelo qual faturou duas Copas da Itália, em 1963/64 e 1968/69.
Em 1972, em um amistoso contra o Santos no Estádio Olímpico de Roma, defendeu um pênalti de Pelé e recebeu os elogios do “Rei” no fim da partida.
“Daquele dia, lembro sobretudo do reconhecimento que ele me fez. Ele me deu a camisa e, no fim do jogo, me convidou para a embaixada brasileira. Pelé era um mito para mim”, disse Ginulfi à ANSA no fim do ano passado, logo após a morte do maior jogador de todos os tempos.
O ex-goleiro guardou o uniforme de Pelé até o fim da vida, recusando inúmeros pedidos de compra ou empréstimo.
Os dois já haviam se cruzado três anos antes, em outro amistoso, no qual o italiano entrou apenas no segundo tempo e fez defesas difíceis. Na época, um procurador disse a ele que Pelé o tinha elogiado e sugerido até sua contratação. “Aquilo foi ainda mais gratificante que o pênalti”, contou Ginulfi em 2022.
Ele também jogou por Verona, Fiorentina e Cremonese e, após a aposentadoria, foi treinador de goleiros no Napoli durante a “era Maradona”, nos anos 1980. “Foi o maior de todos”, afirmou Ginulfi certa vez, ao falar sobre sua relação com o ex-craque argentino.