O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha pediu vista e travou a conclusão do julgamento de um recurso da defesa do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro coletivo.
Os advogados do ex-atacante do Milan pediram ao STJ para que o governo italiano enviasse ao Brasil uma cópia integral traduzida do processo contra seu cliente.
Ao longo da sessão da Corte Especial, o ministro Francisco Falcão, relator do caso, votou contra o recurso apresentado por Robinho. Na sequência, Noronha paralisou a definição do julgamento ao pedir mais tempo para analisar o pedido.
O ministro Noronha não informou as razões que o levaram a pedir vista.
Enquanto isso, o brasileiro permanecerá em liberdade e ainda não existe um prazo para a decisão final do caso.
Em janeiro de 2022, a Suprema Corte da Itália confirmou a condenação de Robinho e de seu amigo Ricardo Falco a nove anos de cadeia por violência sexual, mantendo as sentenças impostas em primeira e segunda instâncias.
Os dois foram sentenciados por conta de um estupro contra uma jovem albanesa em 2013, quando a vítima tinha 22 anos de idade.