Cerca de 250 mil pessoas foram às ruas em diversas cidades na Alemanha para protestar contra a extrema direita e defender a democracia.
Os principais alvos da manifestação foram os membros do partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD), acusados pela imprensa local de se reunirem com extremistas para discutir um projeto de expulsão em massa de imigrantes.
Os atos ocorrem em inúmeras cidades alemãs, como Colônia, Leipzig, Nuremberg, Hanover, Dortmund, Berlim e Munique.
Em uma onda de mobilização contra o AfD, as igrejas e até mesmo treinadores de clubes de futebol apelaram para a população se posicionar contra o partido. Os protestos tiveram as participações do chanceler alemão, Olaf Scholz, e da ministra das Relações Exteriores, Annalena Baerbock.
Os protestos aconteceram depois da Correctiv, uma organização de jornalismo investigativo, ter jogado luz sobre a realização da polêmica cúpula secreta ocorrida nas proximidades de Berlim.
O encontro reuniu vários políticos da legenda alemã e o austríaco Martin Sellner, líder de um movimento radical.
“Estas pessoas dão coragem a todos nós. Estão defendendo a nossa República e a nossa Constituição contra os seus inimigos. Estão defendendo a nossa humanidade. O futuro da nossa democracia não depende da força dos seus adversários, mas da força daqueles que defendem a democracia”, declarou o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier.