O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, discutiram o avanço da dengue no Brasil durante um encontro na segunda-feira (5), no Palácio do Planalto.
O chefe da OMS disse que o país pode ser um fornecedor da vacina contra a doença por meio da Fundação Oswaldo Cruz, ligada ao Ministério da Saúde, e do Instituto Butantan, subordinado ao governo do estado de São Paulo e que já desenvolve um imunizante.
No entanto, a única vacina disponível no momento é a Qdenga, fabricada pelo laboratório japonês Takeda e que deve começar a ser aplicada em breve.
Lula, Adhanom e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também conversaram sobre a presidência brasileira rotativa no G20 e parcerias com a OMS na luta contra patologias como tuberculose, doença de Chagas e hanseníase.
O governo ainda anunciou que Trindade deve fazer um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV sobre o surto de dengue, que já causou pelo menos 36 mortes no Brasil, enquanto outras 234 estão sob investigação.