Um ataque efetuado pelas forças israelenses atingiu uma escola de uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que hospedava pessoas deslocadas em Nuseirat, na Faixa de Gaza, e deixou dezenas de mortos.
As Força Armadas de Israel não esconderam que atingiram o local, mas defenderam que atacaram “terroristas” do Hamas que supostamente estavam dentro da instituição de ensino. A agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA), que administrava o espaço, negou a versão.
“Antes do ataque foram tomadas medidas para reduzir o risco de ferir civis não envolvidos, incluindo vigilância aérea e outras informações de inteligência”, explicou um porta-voz do Exército israelense.
Josep Borrell, Alto Representante da União Europeia, destacou a necessidade de uma “investigação independente” sobre a ofensiva no enclave palestino.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, denunciou que ocorreu um “novo exemplo aterrorizante do preço pago pelos civis” em Gaza.
Enquanto isso, 17 países, entre eles Brasil e Argentina, pediram aos líderes de Israel e do Hamas que façam todos os compromissos finais necessários para concluir o acordo sobre o cessar-fogo e a libertação dos reféns, com base no plano do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.