Começou na madrugada desta terça-feira (3) a greve de 24 horas convocada por funcionários do Metrô de São Paulo, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da empresa estadual de saneamento Sabesp, que afeta cerca de 4 milhões de usuários do transporte público e foi criticada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Por volta das 6h30, estavam total ou parcialmente fora de serviço quatro linhas do Metrô e cinco da CPTM, com grandes filas se formando diante de estações, como Corinthians-Itaquera, na populosa zona leste da maior cidade do país.
A greve é um protesto contra os projetos de privatização da Sabesp e de linhas de transporte sobre trilhos anunciados por Tarcísio, que definiu a paralisação como “política” e “ilegal”. O governo paulista suspendeu as aulas na rede pública, enquanto a prefeitura de São Paulo revogou o rodízio de veículos nesta terça e ampliou a frota de ônibus nas ruas.
“O governo de São Paulo atua nas esferas administrativa e judicial para que a população não seja prejudicada pela greve ilegal”, diz um comunicado do Palácio dos Bandeirantes..
A Justiça determinou a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do pessoal da Sabesp, sob pena de multas de até R$ 500 mil por dia aos sindicatos.