Anunciado como novo técnico do Corinthians nesta quinta-feira (20), Alexi Stival, conhecido como Cuca, foi condenado em Berna, na Suíça, por ter participado do estupro coletivo de uma adolescente de 13 anos, em 1989.
Em 1987, o Grêmio excursionava pela Europa e Cuca, que então jogava na equipe, foi detido, com os jogadores Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, acusados de manterem relações sexuais sem consentimento com a adolescente.
De acordo com a investigação suíça, a jovem teria ido até a concentração gremista para pegar autógrafo dos jogadores da equipe gaúcha. Cuca e os demais atletas a teriam levado para o quarto, onde o estupro coletivo teria acontecido.
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Os jogadores ficaram detidos por um mês em Berna, mas foram liberados pela polícia local e retornaram ao Brasil. Em 1989, dois anos depois, foram condenados a 15 meses de prisão, por atentado ao pudor com uso de violência.
Os atletas brasileiros, no entanto, nunca cumpriram a pena, pois o Brasil não extradita seus cidadãos. Em 2021, Cuca divulgou um vídeo ao lado de sua esposa e das três filhas, comentando o episódio.
“Não houve estupro como falam, como dizem as coisas. Houve uma condenação por ter uma menor adentrado o quarto. Simplesmente isso. Não houve abuso sexual, tentativa de abuso ou coisa assim. (…) Esse episódio de 1987 precisa ser explicado. Eu estava no Grêmio havia duas ou três semanas apenas, não conhecia ninguém. Eu jamais toquei numa mulher indevidamente ou inadequadamente. Sou um cara de cabeça e consciência tranquila”, finalizou o técnico corintiano.