A coalizão de direita liderada pela premiê da Itália, Giorgia Meloni, obteve uma ampla vitória no segundo turno das eleições municipais de 2023, realizado no último domingo (28) e nesta segunda-feira (29).
Das 13 capitais de província em jogo, a aliança conservadora já havia conquistado quatro (Imperia, Latina, Sondrio e Treviso) no primeiro turno, em 14 e 15 de maio, mas a hegemonia se ampliou nesta semana.
Candidatos de direita a prefeitos saíram vencedores em Ancona (Daniele Silvetti), que também é capital da região de Marcas, Brindisi (Giuseppe Marchionna), Massa (Francesco Persiani), Pisa (Michele Conti) e Siena (Nicoletta Fabio).
Em Ancona, Silvetti interrompeu três décadas de domínio da centro-esquerda, que no primeiro turno havia vencido apenas em Brescia e Teramo e desta vez conquistou somente Vicenza, com Giacomo Possamai.
Já a cidade de Terni elegeu como prefeito Stefano Bandecchi, candidato de listas cívicas, ou seja, sem ligação partidária.
Além disso, centenas de municípios da Sardenha e da Sicília também foram às urnas no domingo e na segunda-feira, mas para o primeiro turno. Os olhos estão voltados para as quatro capitais de província em jogo: Catânia, Ragusa, Siracusa e Trapani, todas elas na Sicília.
A vitória da direita já é dada como certa na primeira, e candidatos conservadores devem ir para o segundo turno nas duas últimas, enquanto Ragusa tem como favorito um postulante de listas cívicas.
“Extraordinários resultados para a centro-direita em toda a Itália, com vitórias históricas em Ancona, desde sempre administrada pela esquerda, e Brindisi, e o triunfo na Toscana com a reconquista de Massa, Pisa e Siena”, disse o vice-premiê e ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Matteo Salvini, da Liga.
Já o também vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, do partido Força Itália (FI), de Silvio Berlusconi, afirmou que esse “resultado extraordinário reforça o governo” Meloni, da legenda Irmãos da Itália (FdI).