Um atirador abriu fogo nesta sexta-feira (27) em frente a uma sinagoga, no bairro de Neve Yaakov, em Jerusalém Oriental, e deixou ao menos sete mortos e 10 feridos.
De acordo com informações preliminares, o agressor disparou primeiro em frente à sinagoga e depois em um ponto mais adiante. O caso é tratado como terrorismo, mas até o momento nenhum grupo reivindicou o atentado.
Fontes policiais, citadas pela TV israelense, disseram que as forças de segurança estão em busca de possíveis apoiadores do atirador, cuja identidade ainda não foi revelada. O chefe da polícia de Jerusalém relatou que o homem fugiu em um carro para uma área próxima predominantemente árabe da cidade após o ataque. No entanto, ele foi alcançado e atirou contra os polícias antes de ser baleado.
Em Gaza, o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, afirmou que a ofensiva “é uma resposta ao crime conduzido pela ocupação em Jenin e uma resposta natural às ações criminosas da ocupação”, mas não assumiu a autoria do crime, assim como a Jihad Islâmica Palestina, que também elogiou, mas não reivindicou o ataque.
O ataque a tiros acontece no momento em que é registrada uma escalada de violência entre israelenses e palestinos nos últimos dias.
Reações –
O governo italiano condenou “veementemente” o covarde ataque terrorista em Jerusalém Oriental, que deixou ao menos sete mortos e 10 feridos, e expressou suas condolências e proximidade a Israel e a todo o seu povo.
A informação consta em um comunicado oficial divulgado pelo Palazzo Chigi na tarde desta sexta-feira (27).
Já o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse estar “chocado com a notícia do ataque à sinagoga em Jerusalém no Shabat”.
Em publicação no Twitter, o chanceler italiano afirmou que o que aconteceu foi “um ato de terror, ainda mais horrendo no dia em que comemoramos [a memória das vítimas ] o Holocausto”. “Nossos pensamentos e orações vão para as vítimas e seus entes queridos”, concluiu.
Por sua vez, o governo dos Estados Unidos condenou o “horrível” ataque terrorista em Jerusalém Oriental”, segundo o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, especificando que no momento não estão previstas mudanças na viagem do secretário de Estado, Antony Blinken, a Israel.