Por Fernanda Trisotto e Caio Spechoto
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira, 23, que existe boa perspectiva para os próximos dias com a votação do arcabouço fiscal na Câmara e, tão logo o projeto chegue ao Senado, será votado com celeridade. “Importante entregar neste semestre o marco fiscal. E também o nosso grande anseio que é a reforma tributária”, disse Pacheco, após reunião que promoveu integrantes do Executivo, Legislativo e setor produtivo, para discutir as pautas econômicas prioritárias do Congresso: o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária.
“Vamos dialogar dos temas mais importantes. O intuito é marcar momento de estabilidade, comunhão de esforços, entre Executivo e Legislativo”, disse.
Pacheco ainda mencionou que temas que já passaram pelo crivo do Congresso não devem ser revisitados. “O Congresso fez o marco do saneamento, a capitalização da Eletrobras, a autonomia do Banco Central. São temas que já enfrentamos e consideramos realidade nacional”, disse.
O presidente do Senado também considera importante reconhecer a realidade reformista do Congresso e destacou que há harmonia entre Senado e Câmara.
O tema taxa de juros também foi discutido na reunião, que contou com a presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Estiveram no encontro também o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o líder Elmar Nascimento (União-BA), os relatores do projeto do arcabouço fiscal, Claudio Cajado (PP-BA), e da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Também estiveram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário-executivo da pasta, Gabriel Galípolo, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto. A reunião contou ainda com a participação de representantes dos setores do agronegócio, indústria e mineração Entre os empresários estavam Josué Gomes, da Coteminas, Benjamin Steinbruch, da CSN, Isac Sidney, da Febraban, e Flávio Rocha, da Riachuelo.