Morreu nesta terça-feira (9), aos 75 anos, a cantora e compositora brasileira Rita Lee, um dos maiores nomes da história do rock nacional, chamada de “rainha do rock”.
A artista estava lutando contra um câncer de pulmão desde 2021 e tinha conseguido se curar no ano passado. Mas, recentemente, teve novas complicações.
“Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no fim da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família como sempre desejou.
O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira, dia 10, das 10h às 17h”, diz o comunicado postado em seu Instagram.
inda conforme o texto, “de acordo com a vontade de Rita, seu corpo será cremado” em uma cerimônia particular. “Nesse momento de profunda tristeza, a família agradece o carinho e o amor de todos”, finaliza a nota.
Pioneira e revolucionária na sociedade, Rita Lee começou a carreira musical aos 16 anos com o grupo Teenage Singers e logo elas foram notadas pelo também cantor e produtor Tony Campello.
Mas, foi em 1964, que as coisas começaram a se tornar maiores. Neste ano, ela entrou no grupo Six Sided Rockers, que depois de várias mudanças, deu origem aos Mutantes, em 1966.
Fundamentais no movimento tropicalismo, os Mutantes estão entre os maiores nomes do rock nacional – e mundial – sendo reconhecidos internacionalmente por grandes artistas.
Em 1970, lançou sua primeira obra solo – apesar de uma rápida parceria com o grupo Tutti Frutti.
A partir de 1979, trabalhou ao lado do marido, Roberto de Carvalho, e desde então se manteve em carreira solo até 2012, quando anunciou a aposentadoria dos shows por problemas de saúde.
Entre os maiores sucessos de sua carreira, estão “Mania de Você”, “Doce Vampiro”, “Lança Perfume” e “Baila Comigo”. Ao todo, foram 40 álbuns em que participou. Rita ainda foi escritora e lançou algumas obras literárias de sucesso.